Livro edição normal, em bom estado, autografado e dedicatória na folha de rosto.
Quando a Vida Imita a Arte - Hiran Murbach
INFORMAÇÕES DO PRODUTO
Ano: 2003 / Páginas: 200
Idioma: português
Editora: IndependenteSinopse:
O amor acontece repentinamente e de formas inusitadas. Eduardo,
20 e poucos anos, advogado em inicio de carreira, entende a
premissa de paixões avassaladoras; antes de sua vida mudar
completamente, sua rotina era dividida em "dia e noite". Enquanto
o céu está claro, Eduardo trabalha para firmar-se na carreira,
provando ao pai - também advogado que é um bom profissional.
Quand a noite cai, e todos os gatos são pardos, ele é apenas mais
um dos rapazes, farreando com os amigos e sendo um tipico
mulherengo .
O dia-a-dia de Eduardo era apenas sequencia de atos rotineiros,
até Roberta aparecer em sua vida. Uma ruiva de visual exótico e
agressivo, que proporcionou um misto de atração de confusão em
Eduardo. Seu interesse pela ruivinha é tão forte que o faz cometer
pequenas loucuras, como, por exemplo, tentar aprender em uma
noite o que aconteceu com a música em 10 anos.
"Quando a vida imita a arte" contém apenas um lado da história: a versão
de Eduardo, que desabafa, confidencia, admite erros e deixa
transparecer que advogados também têm coração. Para saber o
motivo de "A vida imita a arte" ser tão parcial em relação aos
fatos, somente lendo pra descobrir, para aprender e evitar erros do
nosso protagonista, pois, afinal, esta história também poderia ser
sua...
Eduardo é narrador do livro, que é também autor. Eduardo conta
apenas a história de como perdeu o grande amor de sua vida. Como
cenário, o seu cotidiano. Os personagens principais são
basicamente Eduardo e Eduardo. O clímax do livro acontece quando
os dois Eduardos se degladeiam entre si. e, pasmem, não há
vencedor nem derrotado. Apenas cacos! O livro do Hiran se insere
numa nova estética que, na minha opinião, se inaugurou com A
Hora da Estrela, de Clarice Lispector e passa pelos romances de
Marcelo Mirisola e Clarah Averbuch. Uma estética em que o social
não importa mais e sim o 'eu', principalmente o do
autor/narrador/personagem principal. Uma estética umbiguista, que
visa a investigação dos mais profundos medos. O que importa é o
que eu sinto, dane-se o resto.